quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Autrália Open 2011

Claramente sem condições de enfrentar o compatriota David Ferrer em igualdade, Nadal poderia muito bem abandonar a partida, ainda no início.

 Mas não o fez. E não o fez por respeito ao público, ao oponente, e ao esporte.


Faz parte da personalidade do cara , lutar incessantemente pelo que quer. Parte da beleza do tênis está justamente aí : retratar traços do caráter de uma pessoa, num espaço de 190 metros quadrados.

 Tudo para chegar no que vi hoje pela manhã no Aberto da Austrália.

 Uma lesão na perna esquerda tirou qualquer chance do espanhol número 1 do mundo, Rafael Nadal, conquistar o quarto título de Grand Slam seguido.



É um engano dizer que Rafael Nadal deixou a quadra derrotado.
O que não dá pra imaginar é Nadal deixando uma quadra sem lutar. Aposto que não abandonou também por respeito a si próprio, ao seu caráter.

 O tênis, esse esporte do qual não domino a técnica, mas sou apaixonado, passa por cima de uma rede preciosas lições.

 Nos fornece o caminho pra tentar ser um pouco Nadal, ser um pouco Guguinha. 

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